Novembro está quase chegando e com ele vem também a Black Friday. A data, que nasceu nos Estados Unidos, foi incorporada ao calendário promocional brasileiro nos últimos anos e cada vez mais é esperada por milhares de consumidores que buscam promoções e ofertas imperdíveis.
Mas é preciso muito planejamento para conseguir sucesso durante a data, principalmente quando falamos de precificação dos produtos. Essa etapa é essencial para que não hajam prejuízos para o seu negócio e você possa aproveitar a oportunidade dessa data comercial a seu favor.
Um dos erros mais comuns quando falamos de precificação é basear-se apenas na média do mercado ou bater de frente com preços competitivos com os concorrentes.
Uma dica muito importante para você lembrar durante o preparo da campanha de vendas é: Tenha consciência na hora de precificar os produtos para não vender com margens muito baixas e resultar em um grande “prejuízo”.
Portanto, na hora do reajuste do preço para dar um desconto, você deve levar em conta todos os gastos, como por exemplo, a comissão por venda, materiais para embalagem, transporte e toda logística para até o produto ou serviço chegar ao seu cliente, mas isso com toda certeza, você já sabe!
A partir disso, veja a melhor forma de calcular o desconto que seja atraente para o cliente e favorável para o seu caixa.
Existem algumas ocasiões que são válidas para você apostar em um mega desconto na Black Friday, como por exemplo:
- Itens parados há muito tempo no estoque: são super válidos para oferecer um grande desconto. É uma forma de girar o estoque e não perder o investimento que já foi feito.
- Capital de giro: isso quer dizer que você deve fazer uma boa compra para vender a um bom preço. E, as compras feitas à vista demandam um bom capital de giro. Por isso, é preciso estudar as vantagens e ter uma boa gestão do seu estoque.
Como definir preços e não ter prejuízo?
Como faz para calcular o preço do jeito certo para conseguir bons lucros com a Black Friday?
Em primeiro lugar, deve-se apurar a margem de contribuição: O lucro líquido da venda (que é o lucro que se tem depois de tirar os impostos), o custo do produto, as taxas de comissões e antecipações de recebíveis fazem parte da margem de contribuição.
Então, pense: quanto sobra de lucro com a venda de determinado produto? Qual o preço mínimo que posso vender? Busque respostas para essas perguntas e determine o valor para ser competitivo e manter a saúde financeira do seu negócio!
O que você não deve errar na hora da precificação:
Não se deve diluir o custo fixo na venda pois cada negócio vai ter custos fixos diferentes, caso contrário, acaba tornando o produto muito caro e ele passa a não ser competitivo com os concorrentes. Apure o capital de giro e não deixe valor imobilizado em estoque ou dinheiro parado.
O boleto bancário não é atrativo quando não se dá um super desconto. Ele precisa ter uma grande diferença de preço para fazer o pagamento à vista. Para a loja, o pagamento à vista gera um maior fluxo de caixa, mesmo que com desconto no lucro final.
Para entender melhor, o seu contador pode ser seu grande aliado na hora de você entender como está a atual saúde financeira da sua empresa pedindo a ele alguns insights que ajudarão você a precificar de forma mais estratégica:
- Volume do estoque (Balancete);
- O markup do seu negócio;
- Ponto de equilíbrio (Volume de vendas Obtidas X Despesas da margem de contribuição);
- DRE – Tributação da compra de mercadorias;
- Margem de contribuição ( Receita subtraindo seus gastos).
Antes de iniciar o planejamento dessa data tão importante no calendário promocional brasileiro, tenha o seu contador como aliado e solicite ajuda para fazer da sua Black Friday um grande sucesso.